
Acusado de feminicídio em paróquia fez ameaças dias antes de matar ex-companheira
A família de Lígia Fernandes Silva, de 44 anos, que foi morta a tiros na última terça-feira (5) enquanto realizava […]


A família de Lígia Fernandes Silva, de 44 anos, que foi morta a tiros na última terça-feira (5) enquanto realizava uma faxina em uma paróquia de Londrina, disseram que o acusado de cometer o crime, Everton Schefa, o ex-companheiro da mulher, realizou uma série de ameaças à vítima um dia antes do crime.
Segundo eles, a vítima era constantemente agredida pelo ex-marido durante os 20 anos que eles passaram juntos. Recentemente, Lígia havia tentado dar um fim ao relacionamento, e fez um pedido de medida protetiva contra o sujeito, porém esta não foi expedida a tempo.
Na segunda-feira (4), Everton Schefa teria ido até a casa de Lígia para ameaçá-la, segundo a família. Eles também informaram que estão recebendo ameaças de morte, caso sigam com denúncias e prestando depoimentos. “Ele é capaz de tudo”, informou um deles.
Everton – que saiu recentemente da prisão, condenado por tentativa de homicídio, e já tem algumas passagens pela polícia -, segue foragido da polícia.
Sobre o crime
Lídia Silva foi assassinada com cinco tiros na Paróquia São Luiz Gonzaga, localizada na zona leste de Londrina, na última terça-feira (5). A mulher realizava uma faxina no local, quando o ex-marido invadiu a paróquia, se deslocou até o refeitório onde ela estava, a assassinou, e fugiu do local. A motivação seria a não aceitação do término do relacionamento.
(Redação, com informações RIC Mais)