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Mulher acusa segurança de racismo ao ser impedida de entrar em shopping

A enfermeira Selma de Souza registrou um boletim de ocorrência após passar por uma situação apontada como racismo em um […]

Foto: Eliandro Piva/RICtv
Mulher acusa segurança de racismo ao ser impedida de entrar em shopping
Redação - OBemdito
Publicado em 11 de abril de 2022 às 21h56 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 09h12

A enfermeira Selma de Souza registrou um boletim de ocorrência após passar por uma situação apontada como racismo em um shopping de Londrina, na última quinta-feira (7). De acordo com ela – que tinha um compromisso no local -, uma segurança a impediu de entrar no local, exigindo que ela apresentasse o crachá de funcionária.

Caso aconteceu no Shopping Aurora, do bairro Gleba Fazenda Palhano. Selma compareceu no local às 10h para um horário marcado na pedicure, e ao tentar entrar no estabelecimento, foi barrada por uma segurança, cobrando a apresentação de um crachá de funcionária, e perguntando se ela era zeladora do ambiente.

Selma logo percebeu que talvez o motivo para a barragem fosse suas características, sendo ela uma mulher negra. “Por que ela barrou só a mim e não as outras pessoas? As outras pessoas entravam livremente, tanto é que não se formou fila atrás de mim. Eu ainda questionei ela, ‘por que você está fazendo isso comigo? É por causa da cor da minha pele?”, apontou Selma.

Logo após, Selma recebeu um pedido de desculpas da chefia de segurança, mas isso não impediu a mulher de registrar um boletim de ocorrência sobre o caso. “Tudo que um negro já passou na vida. Eu acho que não tem que ter distinção de forma alguma. As pessoas têm mesmo que denunciar, porque essas situações não podem ocorrer”, relata a enfermeira.

Em nota, o Shopping Aurora disse que “não compactua, não tolera e repudia quaisquer atitudes discriminatórias. Imediatamente, ao tomar conhecimento da situação relatada pela cliente, a equipe de atendimento buscou verificar o ocorrido, prestando suporte e se colocando à disposição da cliente a qualquer tempo”.

O caso deverá ser apurado pelas autoridades competentes.

(Redação, com informações RIC Mais)

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