
Campanha Abril Azul conscientiza profissionais da saúde sobre o autismo
A médica pediatra Leslye Sartori Iria foi a convidada especial para falar sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) para profissionais […]


A médica pediatra Leslye Sartori Iria foi a convidada especial para falar sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) para profissionais que atuam na Secretaria de Saúde de Umuarama. A palestra reuniu mais de 300 pessoas na tarde desta quinta-feira (14) no Teatro Vera Schubert e faz parte das ações referentes ao Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo.
Com o tema ‘Lugar de autista é em todo lugar’, a capacitação abordou o atendimento, diagnóstico e tratamento do transtorno. “TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação e interação social. Pessoas com autismo apresentam padrões de comportamento restritos e repetitivos”, explica.
Durante o evento, a médica compartilhou informações técnicas e cientificas sobre o assunto, além da sua vivência com a filha Isadora, que tem TEA. “Hoje aqui eu quero plantar uma sementinha no coração de vocês. Autismo não é moda. Autismo não é birra. Autismo não é coisa de criança mal-educada. Autismo é um transtorno que precisa de diagnóstico, atendimento adequado, tratamento eficaz e principalmente: empatia.
Ela acrescenta que muita gente acredita que o autismo é algo recente, mas que na verdade o que acontece é um aumento das ferramentas de diagnóstico e de profissionais aptos para fazê-lo. “À medida que conseguimos aumentar o número de profissionais capacitados para investigar o TEA, vai crescer também o número de casos diagnosticados e, desta forma, mais pessoas poderão receber o atendimento adequado”, analisa.
O prefeito Hermes Pimentel elogiou o evento, destacando a importância de capacitações como esta, organizada pela Rede de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Umuarama. “Quanto mais a gente aprende sobre um tema, mais a população sai ganhando, pois tudo o que vocês aprenderam aqui deve ser usado lá na ponta, levado até as famílias que precisam de mais informação para cuidar de suas crianças”, observou.