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Depois do viagra, Exército é questionado sobre gasto com próteses penianas

O deputado Elias Vaz e o senador Jorge Kajuru vão oficializar um pedido de investigação do Exército Brasileiro pela compra […]

Foto: Banco de Imagens/Shutterstock
Depois do viagra, Exército é questionado sobre gasto com próteses penianas
Redação - OBemdito
Publicado em 15 de abril de 2022 às 11h05 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 08h54

O deputado Elias Vaz e o senador Jorge Kajuru vão oficializar um pedido de investigação do Exército Brasileiro pela compra de 60 próteses penianas infláveis de silicone. A compra no valor de R$ 3,5 milhões vai ter que ser explicada para o Tribunal de Contas da União e do Ministério Público Federal.

De acordo com dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do Governo, três pregões eletrônicos foram realizados em 2021 solicitando a compra dos produtos. As próteses podem variar entre 10 a 25 centímetros. 

Na segunda-feira (11), outra compra, no mínimo polêmica, já havia sido questionada por Vaz. Um requerimento de autoria dele encaminhado ao Ministério da Defesa pedia explicações sobre a compra de mais de 35 mil unidades de viagra, medicamento que costuma ser usado para tratar disfunção erétil.

Resposta

O Centro de Comunicação Social do Exército emitiu uma nota sobre o caso afirmando que que apenas três próteses penianas foram compradas pelo Exército, no ano de 2021, para cirurgias de usuários do Fundo de Saúde do Exército (FUSEx). “Cabe destacar que os processos de licitação atenderam a todas as exigências legais vigentes, bem como às recomendações médicas”, diz a nota. 

“Informamos que o Sistema de Saúde do Exército, que atende cerca de 700 mil pessoas, tem como receita recursos do Fundo de Saúde do Exército, composto por contribuição mensal de todos os beneficiários do Sistema e da coparticipação para o pagamento dos procedimentos realizados. Por fim, é atribuição do Sistema de Saúde do Exército atender a pacientes do sexo masculino vítimas de diversos tipos de enfermidades que possam requerer a cirurgia para implantação da prótese citada”, disse. 

As informações estão publicadas no Diário do Nordeste e Correio Braziliense.

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