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Estado vai reforçar força-tarefa que busca criminosos que atacaram em Guarapuava

O Governo do Estado vai reforçar a força-tarefa que investiga os ataques criminosos ocorridos em Guarapuava, na Região Central do […]

Foto: PCPR/SESP
Estado vai reforçar força-tarefa que busca criminosos que atacaram em Guarapuava
Agência Estadual - OBemdito
Publicado em 22 de abril de 2022 às 20h51 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 08h25

O Governo do Estado vai reforçar a força-tarefa que investiga os ataques criminosos ocorridos em Guarapuava, na Região Central do Paraná, durante o feriado da Páscoa, entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18).

Um grupo especializado, de Curitiba, se juntará à operação a partir de segunda (25), ampliando a integração entre as forças de segurança em busca da resolução do caso. 

Atualmente, a força-tarefa é composta pelas polícias do Paraná (Civil, Militar e Científica), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, além de Polícias Civis de outros estados.

A informação foi confirmada pelo delegado Rubens Miranda, chefe da Subdivisão da Polícia Civil do Paraná (PCPR) em Guarapuava, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (22).

Além do reforço no contingente de policiais, com operações diárias em campo, Miranda explicou que a força-tarefa conta com a tecnologia disponibilizada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) na produção de provas para identificação dos assaltantes. Com apoio da Polícia Científica, todo o material biológico recolhido está sendo analisado em Curitiba.

Além disso, técnicos estão se dedicando em período integral à avaliação das imagens do circuito interno de segurança da transportadora de valores atacada pela facção. Em razão da grande quantidade de objetos, a expectativa é que o resultado dos exames fique pronto no começo da próxima semana.

O delegado informou ainda que as investigações até o momento apontam para liderança de uma organização nacional, com olheiros locais que ajudaram no planejamento do crime. Segundo ele, a facção chegou à cidade bem próximo ao horário de início da tentativa de assalto, por volta das 22 horas de domingo, e se dividiu em duas partes – uma atacou o 16º Batalhão da Polícia Militar de Guarapuava e a outra ficou responsável pelo assalto à transportadora.

“Estamos falando de uma organização criminosa que transcende Guarapuava e o Paraná, por isso é uma investigação que demanda tempo para chegar a uma solução. É complexo, mas podemos dizer neste momento que a chefia desta quadrilha é de fora do Paraná, com a atuação de pessoas do Estado”, afirmou o delegado.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública confirmou que 12 veículos usados pelos bandidos já foram localizados (quatro deles queimados e usados como barreiras pelos criminosos), além de nove armas (entre .50 BMG, 7,62, 5,56 e calibre 12 Combat); uma pistola Glock 9 mm com seletor de rajada; um carregador de AK 47; munições; capacetes e coletes balísticos; balaclavas, facas, celulares e lanternas; placas de veículo frias; e R$ 1,4 mil em espécie.

Na madrugada desta sexta, a Polícia Militar localizou mais uma arma. Trata-se de uma espingarda calibre 12, semiautomática, encontrada na área rural do município, na rota de fuga de integrantes da quadrilha. 

Um morados da cidade dois policiais militares e ficaram feridos durante a ação – um deles, o cabo Ricieri Chagas segue internado em estado grave.

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