
Mulher alvo de disparos de policial federal segue internada e desabafa: ‘tenho filhos, trabalho por eles’
A motorista de aplicativo Priscila Dal Negro, que foi atingida por três disparos na região do abdômen efetuados pelo policial […]


A motorista de aplicativo Priscila Dal Negro, que foi atingida por três disparos na região do abdômen efetuados pelo policial federal no último domingo (1) fez um desabafo na última terça-feira (3) sobre o ocorrido. Segundo ela, o mínimo a se esperar é que o acusado continue preso.
No momento do crime, Priscila estava com o companheiro na loja de conveniências do posto de combustíveis – localizado no bairro Cristo Rei – fazendo uma pausa para o lanche. Ela disse que presenciou toda a situação desde o início até o momento que o policial sacou a pistola calibre .9mm e disparou contra quatro pessoas, matando uma delas.
Priscila foi atingira por três disparos, e um dos projéteis ficou muito próximo de seu pulmão, sendo necessário ser inserido um dreno na região. Ela foi internada em estado grave desde o ocorrido.
Segundo a vítima, o policial fez o que fez por pura irritação. “O mínimo (que espero) é ele ficar preso, sem vida social, sem nada, porque ele não merece. Nós somos pessoas do bem, tenho filhos. Trabalho para poder cuidar deles e essa pessoa só porque estava irritada, só porque sei lá, acha que tem direito, e não tem. Tem que aprender muita coisa nessa vida. Ele tem que pagar pelo que fez. Não está fácil, está doendo muito, machucou demais. É muita indignação”, relatou.
O companheiro de Priscila, que também é motorista de aplicativo, foi atingido por disparos do policial e está internado com problemas na visão. Outra vítima também está internada, porém felizmente seu quadro é estável. A quarta vítima, André Luiz Fritoli, de 32 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
(Redação, com informações RIC Mais)