Marcos de Oliveira Publisher do OBemdito

Profissionais de enfermagem de Umuarama brigam por reajuste salarial e ameaçam greve

Apesar de terem desempenhado um papel central durante o período mais grave da pandemia do Coronavírus, os profissionais de Umuarama […]

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Profissionais de enfermagem de Umuarama brigam por reajuste salarial e ameaçam greve
Marcos de Oliveira - OBemdito
Publicado em 17 de maio de 2022 às 12h50 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 06h43

Apesar de terem desempenhado um papel central durante o período mais grave da pandemia do Coronavírus, os profissionais de Umuarama não tiveram nenhum motivo para comemorar a passagem do Dia Internacional da Enfermagem em 12 de maio.

A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Umuarama e Região (SEESSU), Débora Rankel, disse que as comemorações darão lugar a incansável batalha dos profissionais para receber pagamentos atrasados e negociar o reajuste de 15% do salário.

Em março deste ano, uma assembleia aprovou o pedido de reajuste de 15% sobre o salário, adicional de insalubridade e auxílio alimentação. A resposta do Sindicato Patronal encaminhada no mês seguinte foi o reajuste de 4% linear.

“Nós recusamos a oferta e fizemos uma contraproposta ao sindicato patronal de assegurar no mínimo o INPC sem parcelamento de modo a compensar as perdas econômicas do período”, comentou Débora, acrescentando que uma nova proposta de reajuste de 10% foi encaminhada ao SEESSU nesta terça-feira (10).

Mesmo assim, os profissionais de enfermagem questionam a proposta patronal levando em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12,47% no acumulado dos 12 meses. “A proposta patronal está 2,47% abaixo do INPC, assim fica difícil”, rebate Débora.

Greve

O SEESSU deve definir nos próximos dias uma data para realização de assembleia para discutir a nova proposta do Sindicato Patronal e, caso não seja aceita, a categoria poderá entrar em greve.

“Nós entendemos que uma paralisação nos hospitais gera prejuízos à população, porém, estamos enfrentando reajustes elevados em alimentação, combustíveis, vestuários, o que resulta na perda do poder de compra dos salários da categoria”, explica Débora.

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