Vereador Ronaldo mantém silêncio diante de acusação de pedir propina a empresário
Ana Novais, Edinei do Esporte e Sorrisal entregaram novos indícios de provas ao Ministério Público
Desde a sessão ordinária da última segunda-feira (9) que Ronaldo Cruz Cardoso não aparece na Câmara de Umuarama. O vereador segue mantendo o silêncio ao invés de dar explicações sobre os indícios de corrupção que pairam contra ele.
Presidente da comissão de Justiça e Redação do Legislativo municipal, Ronaldo Cardoso é acusado de pedir benefícios para dar celeridade no projeto de lei que altera o zoneamento na saída para Xambrê, onde o empresário denunciante projeta um loteamento de 22 terrenos comerciais.
Ronaldo Cardoso teria pedido dois imóveis e R$ 30 mil. A fala do empresário foi gravada pelo vereador João Paulo Maciel de Oliveira, o Sorrisal, dentro da Câmara. O empresário também não se manifestou depois que o áudio foi apresentado publicamente por Sorrisal, na última sessão.
Naquele momento, Ronaldo prometeu dar explicações até a última quarta-feira (11), o que não aconteceu.
Novos indícios
No início da tarde desta quinta-feira (12) os vereadores Ana Novais, Edinei do Esporte e Sorrisal estiveram no Ministério Público. Protocolaram novos indícios de provas do suposto esquema de corrupção dentro da Câmara.
Os três defendem a instalação imediata de uma Comissão Processante para apurar as denúncias. Neste caso, o grupo sorteado em plenário teria 90 dias corridos para decidir pela cassação ou não de eventuais acusados. É o mesmo processo que tirou o mandato do prefeito Celso Pozzobom, no dia 22 de janeiro último.
Outros dois vereadores foram citados em conversa gravada do ex-diretor municipal Valdecir Pascoal Mulato, o Pai Herói, que na Prefeitura respondia pela Articulação e Mobilização da Comunidade. Pai Herói fala de Fernando Galmassi, atual presidente da Câmara, e Clebão dos Pneus.
Para o ex-diretor (ele foi exonerado na terça-feira pelo prefeito Hermes Pimentel), Galmassi estava “travando” a inclusão do projeto de lei em pauta porque queria um “pedacinho da bisteca”.





