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Vereador Ronaldo mantém silêncio diante de acusação de pedir propina a empresário

Ana Novais, Edinei do Esporte e Sorrisal entregaram novos indícios de provas ao Ministério Público

Vereador Ronaldo mantém silêncio diante de acusação de pedir propina a empresário
Redação - OBemdito
Publicado em 12 de maio de 2022 às 18h11 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 06h59

Desde a sessão ordinária da última segunda-feira (9) que Ronaldo Cruz Cardoso não aparece na Câmara de Umuarama. O vereador segue mantendo o silêncio ao invés de dar explicações sobre os indícios de corrupção que pairam contra ele.

Presidente da comissão de Justiça e Redação do Legislativo municipal, Ronaldo Cardoso é acusado de pedir benefícios para dar celeridade no projeto de lei que altera o zoneamento na saída para Xambrê, onde o empresário denunciante projeta um loteamento de 22 terrenos comerciais.

Ronaldo Cardoso teria pedido dois imóveis e R$ 30 mil. A fala do empresário foi gravada pelo vereador João Paulo Maciel de Oliveira, o Sorrisal, dentro da Câmara. O empresário também não se manifestou depois que o áudio foi apresentado publicamente por Sorrisal, na última sessão.

Naquele momento, Ronaldo prometeu dar explicações até a última quarta-feira (11), o que não aconteceu.

Novos indícios

No início da tarde desta quinta-feira (12) os vereadores Ana Novais, Edinei do Esporte e Sorrisal estiveram no Ministério Público. Protocolaram novos indícios de provas do suposto esquema de corrupção dentro da Câmara.

Os três defendem a instalação imediata de uma Comissão Processante para apurar as denúncias. Neste caso, o grupo sorteado em plenário teria 90 dias corridos para decidir pela cassação ou não de eventuais acusados. É o mesmo processo que tirou o mandato do prefeito Celso Pozzobom, no dia 22 de janeiro último.

Outros dois vereadores foram citados em conversa gravada do ex-diretor municipal Valdecir Pascoal Mulato, o Pai Herói, que na Prefeitura respondia pela Articulação e Mobilização da Comunidade. Pai Herói fala de Fernando Galmassi, atual presidente da Câmara, e Clebão dos Pneus.

Para o ex-diretor (ele foi exonerado na terça-feira pelo prefeito Hermes Pimentel), Galmassi estava “travando” a inclusão do projeto de lei em pauta porque queria um “pedacinho da bisteca”.

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