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Hospital Nossa Senhora Aparecida é parcialmente interditado pela Vigilância

A medida vai até que a adequação interna esteja nos padrões exigidos pela Vigilância Sanitária

Foto: Arquivo OBemdito
Hospital Nossa Senhora Aparecida é parcialmente interditado pela Vigilância
Redação - OBemdito
Publicado em 20 de maio de 2022 às 15h36 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 06h29

O Instituto Nossa Senhora Aparecida comunicou na tarde desta sexta-feira (20) que, para cumprir requisitos da Vigilância Sanitária, terceirizou os serviços de lavandeira e esterilização, até que a adequação interna dos serviços esteja concluída.

A Vigilância em Saúde de Umuarama interditou a Central de Esterilização na tarde desta sexta-feira (20). Com a medida, os serviços clínicos estão suspensos e somente a parte administrativa do hospital será mantida em funcionamento.

A decisão foi tomada após inspeção da própria Vigilância em Saúde de Umuarama, que pontuou todas adequações necessárias. A assistência aos pacientes internados prossegue normalmente e em poucos dias o serviços devem ser normalizados.

Segundo a direção, o serviço vinha sendo realizado normalmente, com todo o material utilizado testado e livre de contaminantes. “O mais importante de tudo é a integridade dos pacientes, a segurança e a qualidade na prestação do serviço de assistência em saúde e isso nunca foi comprometido.”, destacou o diretor geral, Dr. Luiz Carlos Cortez Derenusson.

O médico enfatiza que eventuais faltas de medicamentos questionadas, se deu pela ausência dos insumos para aquisição no mercado e que, pontualmente, cada situação foi particularmente resolvida.

Já com contratos firmados, a instituição informou que os serviços de lavanderia hospitalar passaram a ser realizados pela Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná – Norospar. Já a esterilização será realizada pela Central de Esterilização da Universidade Paranaense – Unipar.

A diretoria informou também que já está e execução os projetos para a readequação tanto da lavanderia quanto da esterilização.

“Esse é um trabalho que já havíamos iniciados e que agora vai ganhar ainda mais prioridade. Não estamos medindo esforços para cumprir todas as normas estabelecidas. A Pandemia mergulhou os hospitais em uma crise financeira muito profunda que, como a doença, deixou sequelas, como a falta de caixa para melhorias e adequações. Essa não é uma exclusividade do Nossa Senhora. Na verdade a saúde como um todo está precisando de um olhar mais sensível das nossas autoridades, não apenas de repressão”, comentou o Dr. Luiz Carlos.

(Assessoria Movimento Saúde)

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