Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito

Umuaramense que foi adotada encontra parte da família biológica

Cinthya Aparecida Birello Flores foi adotada por Ângelo Flores e Nair Birello Flores e agora está em busca de familiares maternos

Cinthya Aparecida Birello Flores | Foto: Arquivo pessoal
Umuaramense que foi adotada encontra parte da família biológica
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 26 de maio de 2021 às 20h07 - Modificado em 23 de maio de 2025 às 05h41

Nascida em Umuarama, Cinthya Aparecida Birello Flores conversou com OBemdito em março em busca da sua família biológica. Ela foi adotada por Ângelo Flores e Nair Birello Flores.

Após a publicação da reportagem, a família pelo lado paterno fez contato com Cinthya. Ela explica que o pai se chamava Alcides Brito (um vereador da época conhecido como Nilo). O pai já é falecido. Cinthya disse que um dos filhos de Brito viu a história e entrou em contato com ela.

Agora Cinthya disse que falta encontrar a mãe biológica. Ela soube através do irmão e de uma irmã paternos que a mãe biológica chama-se Alzira, conhecida como Alzirinha. “Antes de vir para Umuarama ela morava em Herculândia, onde sua mãe Chica tinha um hotel”, disse.

Ela conta que apenas conversou com o irmão por WhatsApp e a irmã por telefone. Eles residem em Umuarama. “Como moro em São José dos Pinhais e por conta da pandemia não nos encontramos ainda, mas se Deus permitir no final do ano quero ir conhecê-los”, finalizou.

Relembre a história

Cinthya foi adotada Ângelo Flores e Nair Birello Flores. Seu pai adotivo era proprietário do Salão Olinda, depois Salão Odeon que ficava em frente ao cinema, ao lado do bar da Tia Rita, próximo ao foto Íris. Por último o salão ficava ao lado da Casa Viga.

“Quando me adotaram, eles tinham um dormitório próximo a rodoviária chamado Dormitório Bauru, na rua do Hospital Nossa Senhora Aparecida. Eles contam que fui deixada por alguém nesse dormitório. Não tenho ideia de quem sejam meus pais biológicos, mas gostaria muito de conhecer minha verdadeira história”, explicou na época em que a reportagem foi feita (no final de março de 2021).

Em seu registro consta a data de nascimento em 1° de agosto de 1973, como filha dos pais adotivos. “Uns dizem que nasci no Hospital São Paulo, outros no Nossa Senhora Aparecida. Mas a 47 anos atrás a adoção era muito diferente do que é hoje. Como testemunhas, no registro, estão José Clemente e Zulma de Carmo da Silva, mas não sei quem são”, contou.

Cinthya argumenta que tem muita gratidão pelos pais adotivos, mas sente em seu coração um desejo de conhecer a família biológica. “Quero deixar bem claro que tenho gratidão eterna ao meus pais que me criaram e me deram a oportunidade de ter uma família, ser muito bem criada e educada por eles. Sempre me deram tudo que podiam e muitas vezes além do que podiam. Serão meus pais, sempre. Mas tenho no coração esse desejo de conhecer essa outra parte da minha história. Peço que compartilhem e me ajudem a ter alguma pista deles”.

“Sei que muitos não irão entender por que só agora procurar saber, outros irão talvez criticar, mas o dilema quem vive sou eu. Então, quem não puder ajudar, apenas passe para outra publicação. Obrigada. Deus abençoe a todos”, finalizou.

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