
Lojistas de Umuarama usam a criatividade para manter o consumidor com preços atrativos
Não faz muito tempo, a dona de casa conseguia ir até as lojas para comprar uma série de utilidades domésticas […]


Não faz muito tempo, a dona de casa conseguia ir até as lojas para comprar uma série de utilidades domésticas a preços de R$ 1,99 ou R$ 2,00 por unidade.
Economistas lembra que esses empreendimentos com preço apelativo tiveram sua expansão na época do Plano Real com a estabilização da moeda e a crescente importação de produtos com preços competitivos.
Mas a alta inflação, a desvalorização da moeda, a subida do dólar e dos combustíveis fez com que muitas dessas lojas fechassem as portas. Quem continua no mercado encontrou outras soluções: reajustar os preços e diminuir ainda mais a margem de lucro.
Foi exatamente assim que a Loja Mini Mundo, com duas unidades em Umuarama, resistiu a crise e segue vendendo uma variedade de produtos para casa (cozinha, lavanderia), acessórios de alto cuidado, bicicleta, acessórios para pet, alimentos, artigos de festa, produtos de organização, materiais escolares e brinquedos.
“Reduzimos nossa margem de lucros e, mesmo assim, foi necessário reajustarmos o preço. Produtos de alumínio e plástico ficaram mais caros, principalmente, pela falta de matéria-prima na produção”, comentou a gerente Lohayne Katley Tavares de Souza.
Estoque
O gerente da Loja Nossa Casa, Elias Weder de Oliveira, disse que a empresa aposta no estoque de mercadorias para tentar frear a disparada de preços. “Os produtos comprados em grande quantidade permitem que a gente faça estoque de um ano para outro. Isso evita o aumento e a consequente fuga dos clientes”, diz Elias.
Embora não trabalhe apenas com preço único, a loja ainda mantém sua tradição de vender itens como ferramentas, tecidos brinquedos e uma variedade de utensílios domésticos pelo simbólico valor de R$ 1,99. “Aqui o cliente encontra itens com preços até menores, com preços a partir de R$ 0,60”, conta Elias.