Marcos de Oliveira Publisher do OBemdito

Uso de drones no noroeste e oeste elimina perdas agrícolas na aplicação de defensivos

O uso de drones nas propriedades rurais das regiões oeste e noroeste do Paraná vem facilitando a vida dos agricultores. […]

Uso de drones no noroeste e oeste elimina perdas agrícolas na aplicação de defensivos
Marcos de Oliveira - OBemdito
Publicado em 23 de junho de 2022 às 14h04 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 04h13

O uso de drones nas propriedades rurais das regiões oeste e noroeste do Paraná vem facilitando a vida dos agricultores. A tecnologia aérea oferecida pela empresa Paraná Topografia e Pulverizações garante mais agilidade no trabalho de pulverização da lavoura, reduzindo as perdas com a entrada de tratores e mantendo a ação do defensivo agrícola por mais tempo nas plantações.

“O uso do drone evita o amassamento que costuma acontecer pelo sistema terrestre, onde as perdas chegam a 10%. Tem ainda a vantagem da velocidade de aplicação, que permite cobrir uma área de 7 alqueires por hora com exatidão”, explica o engenheiro agrimensor, piloto e proprietário da Paraná Topografia e Pulverizações, Luciano de Oliveira Rubio Perez.

Em Alto Paraíso, a tecnologia de aplicação de fertilizantes com drones já passou por 50 propriedades. O preço do serviço é variável e pode custar entre R$ 180 e R$ 300 por alqueire paulista, levando em conta o tamanho da área, cultura e a especificação do defensivo a ser aplicado. A empresa atende as regiões oeste e noroeste do Paraná e o Mato Grosso do Sul.

Segundo Luciano, a opção de muitos produtores pelo uso da tecnologia ao invés das pequenas aeronaves tradicionais, por exemplo, é o fim do risco de deriva, problema que causou a perda dos bichos da seda e também afeta os tanques de peixes. O drone carrega 30 litros e com essa quantia pulveriza até 3 hectares no tempo de oito a dez minutos.

“Tem muito produtor que utilizou o serviço, aprovou e já contratou para próxima safra. O drone pode fornecer o mapa de aplicação e também as falhas dos pontos onde o defensivo não foi aplicado”, resumiu Luciano.

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