
Identificado homem que morreu após surto psicótico seguido de parada cardíaca em Umuarama
Foi identificado o homem que morreu na noite de segunda-feira (8) no bairro parque Presidente, em Umuarama, após um surto […]


Foi identificado o homem que morreu na noite de segunda-feira (8) no bairro parque Presidente, em Umuarama, após um surto psicótico seguido por uma parada cardíaca durante um atendimento de profissionais do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Trata-se de Eduardo Cordeiro da Silva, de 30 anos.
Na terça-feira (9), as equipes do IML divulgaram uma série de características físicas da vítima, na esperança que a população reconhecesse e informasse a possível identidade do homem. Sua identificação foi confirmada mais tarde no mesmo dia, após o trabalho das equipes de legistas e da família do homem, que confirmou o fato.
De acordo com a Acesf, o corpo foi encaminhado até o município de Palmeiras das Missões, no Rio Grande do Sul, onde Eduardo será velado e sepultado. Não há informações sobre o que a vítima estaria fazendo em Umuarama na data do óbito.
Um morador de Umuarama entrou em contato com OBemdito e informou que viu Eduardo bastante confuso na rua. Ele dizia que não queria morrer, gritava pedindo ajuda e que não era para matá-lo. Ele também foi até uma caçamba de lixo, levantando sua tampa.
Após ver Eduardo deitado no chão, acionou o Samu para atendimento. Apenas no dia seguinte soube que o homem morreu.

Surto psicótico
Conforme o coordenador médico do Samu Noroeste, Alain Barros Corrêa, inicialmente a equipe foi acionada para atender um homem que estava confuso em via pública. Uma unidade básica foi ao local e o homem começou a ficar agressivo a partir do momento em que os socorristas tentaram colocá-lo dentro da ambulância.
O médico disse que o paciente puxou um dos socorristas e os dois caíram no chão. O servidor do Samu foi mordido no braço. Às 21h46 o paciente entrou em parada cardiorrespiratória. Uma unidade de suporte avançado se deslocou e foram feitos cinco ciclos de tentativas de ressuscitação, sem sucesso. Às 22h10 foi constatado o óbito.
Houve comentários sobre o atendimento prestado pelo socorrista. OBemdito questionou o coordenador médico do Samu, que informou que não há histórico na ficha desses socorristas de má conduta ou agressões aos pacientes.
“Algumas pessoas tem dificuldades em entender o atendimento a paciente psiquiátrico. É necessário fazer o máximo para controlar a pessoa, mas também buscar que ela não se machuque. A contenção mecânica está prevista, mas dificilmente é usada”, informou Alain.
O coordenador também explicou que a Polícia Militar (PM) só chegou depois, pois inicialmente a equipe do Samu foi atender apenas uma pessoa desorientada. “No momento em que foi entrar na ambulância ele ficou agressivo e houve toda a situação. Quando foi acionado o apoio de uma equipe de suporte avançado, também foi solicitado apoio da PM. As medidas adotadas estão dentro dos protocolos”, reforçou.