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Justiça volta atrás e policial penal que matou petista vai usar tornozeleira em casa

Foi emitida a decisão oficial, na noite desta quarta-feira (10) que o policial penal Jorge Guaranho, acusado de assassinar o […]

Foto: Reprodução/Twitter
Justiça volta atrás e policial penal que matou petista vai usar tornozeleira em casa
Redação - OBemdito
Publicado em 11 de agosto de 2022 às 12h03 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 01h15

Foi emitida a decisão oficial, na noite desta quarta-feira (10) que o policial penal Jorge Guaranho, acusado de assassinar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda em sua festa de aniversário, irá cumprir sua prisão preventiva em casa, com tornozeleira eletrônica.

A alteração nos planos foi resultado de uma suposta falta de estrutura no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que originalmente receberia Guaranho. A decisão foi dada pelo juiz juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, que fez duras críticas à demora do governo em informar a incapacidade por manter o réu preso.

“Não bastasse a absurda situação de se constatar a total incapacidade técnica do Estado em cumprir a ordem judicial que decretou a prisão preventiva do réu, tem-se a inacreditável omissão em comunicar tempestivamente a sua inaptidão”, disse, em um trecho do comunicado.

A nova determinação estabelece que Guaranho seja monitorado com tornozeleira eletrônica pelo prazo de 90 dias e só poderá sair de sua residência caso haja alguma emergência de saúde.

Assassinado no aniversário

O policial penal federal Jorge Guaranho é acusado de matar a tiros o petista Marcelo Arruda, no dia 9 de julho, durante sua festa de aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu. O Ministério Público denunciou o acusado por homicídio duplamente qualificado.

Arruda comemorava o aniversário de 50 anos com decoração em homenagem ao PT e ao ex-presidente Lula. Irritado, Guaranho invadiu o local gritando o nome do atual mandatário, Jair Bolsonaro.

Matou e esqueceu, afirma advogado

O advogado Luciano Santoro, que assumiu a defesa de Guaranho, afirmou que o cliente não se lembra do que aconteceu no dia do crime. “Ele não tem memória do evento. Chutaram muito a cabeça dele. É um milagre ele ter sobrevivido. Acredito que a recuperação será muito longa e difícil”, disse o criminalista.

(Redação, com informações Banda B)

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