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Agosto Lilás: Prefeito Pimentel se compromete em criar a Secretaria de Defesa da Mulher

Uma das maiores autoridades do Estado quando se fala em defesa dos direitos da mulher, Terezinha Beraldo Pereira, secretária municipal […]

Fotos: Assessoria PMU
Agosto Lilás: Prefeito Pimentel se compromete em criar a Secretaria de Defesa da Mulher
Redação - OBemdito
Publicado em 29 de agosto de 2022 às 09h22 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 00h16

Uma das maiores autoridades do Estado quando se fala em defesa dos direitos da mulher, Terezinha Beraldo Pereira, secretária municipal de Políticas Públicas Para Mulheres da Prefeitura de Maringá foi a convidada para o encerramento das atividades referentes à campanha Agosto Lilás da Prefeitura de Umuarama, em evento realizado na manhã desta sexta-feira (26).

Mais do que falar sobre o grave problema da violência contra as mulheres, que ainda persiste na sociedade brasileira, ela abordou a importância do trabalho das redes de proteção criadas nos municípios, estimulando os profissionais presentes a se dedicarem cada vez mais no oferecimento de novas oportunidades para a transformação da vida dessas mulheres que geralmente sofrem caladas.

“Por viverem humilhadas, anuladas e vilipendiadas, muitas não conseguem sequer enxergarem-se como seres que merecem mudar de vida. A responsabilidade de cada um de vocês é muito grande”, pontuou.

Já na abertura do evento, o prefeito Hermes Pimentel, falou sobre a força de trabalho das mulheres na administração municipal, além de destacar o trabalho realizado por todas as profissionais que fazem parte da rede de defesa e apoio estruturada em Umuarama.

“Já temos uma ótima estrutura de atendimento às mulheres em nossa cidade, porém sabemos que tudo pode melhorar, desta forma eu me comprometo, com o apoio de vocês, a criar a Secretaria Municipal de Políticas Públicas Para as Mulheres, nos moldes do que já acontece em Maringá. Estou me colocando à disposição para iniciarmos as discussões necessárias”, afirmou.

Terezinha detalhou que o conceito de rede de enfrentamento à violência contra as mulheres diz respeito à atuação articulada entre as instituições de serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, com o objetivo de desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam voz às mulheres.

“A construção da autonomia das mulheres não é algo que acontece em questão de dois ou cinco meses, por exemplo. Trata-se de uma luta árdua, um caminhar conjunto para que seus direitos humanos sejam garantidos”, disse.

A rede de apoio à mulher, ela explica, vai além de efetivar os quatro eixos previstos na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres – combate, prevenção, assistência e garantia de direitos –, pois deve lançar novos olhares sobre a complexidade do fenômeno da violência contra as mulheres.

“É preciso acolher, ouvir, acreditar, não desistir de prestar apoio. Vocês são responsáveis, sim, por transformá-las em vencedoras”, destacou.

A secretária municipal de Assistência Social, Adnetra Vieira dos Prazeres Santana, explica que a rede de atendimento à mulher em situação de violência está dividida em quatro setores ou áreas principais: saúde, justiça, segurança pública e assistência social, além de ser composta por duas categorias de serviços.

“Os ‘não-especializados’, como hospitais, serviços de atenção básica, programa saúde da família, delegacias, forças policiais, os Cras (Centro de Referência de Assistência Social), o Centro de Referência Especializados de Assistência Social, Ministério Público e defensorias públicas. Já os serviços especializados são os que atendem exclusivamente a mulheres e que possuem expertise no tema da violência contra as mulheres, como o Centro de Referência em Atendimento à Mulher/Cram”, finalizou.

(Assessoria PMU)

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