
Agosto Lilás: Prefeito Pimentel se compromete em criar a Secretaria de Defesa da Mulher
Uma das maiores autoridades do Estado quando se fala em defesa dos direitos da mulher, Terezinha Beraldo Pereira, secretária municipal […]


Uma das maiores autoridades do Estado quando se fala em defesa dos direitos da mulher, Terezinha Beraldo Pereira, secretária municipal de Políticas Públicas Para Mulheres da Prefeitura de Maringá foi a convidada para o encerramento das atividades referentes à campanha Agosto Lilás da Prefeitura de Umuarama, em evento realizado na manhã desta sexta-feira (26).
Mais do que falar sobre o grave problema da violência contra as mulheres, que ainda persiste na sociedade brasileira, ela abordou a importância do trabalho das redes de proteção criadas nos municípios, estimulando os profissionais presentes a se dedicarem cada vez mais no oferecimento de novas oportunidades para a transformação da vida dessas mulheres que geralmente sofrem caladas.
“Por viverem humilhadas, anuladas e vilipendiadas, muitas não conseguem sequer enxergarem-se como seres que merecem mudar de vida. A responsabilidade de cada um de vocês é muito grande”, pontuou.
Já na abertura do evento, o prefeito Hermes Pimentel, falou sobre a força de trabalho das mulheres na administração municipal, além de destacar o trabalho realizado por todas as profissionais que fazem parte da rede de defesa e apoio estruturada em Umuarama.
“Já temos uma ótima estrutura de atendimento às mulheres em nossa cidade, porém sabemos que tudo pode melhorar, desta forma eu me comprometo, com o apoio de vocês, a criar a Secretaria Municipal de Políticas Públicas Para as Mulheres, nos moldes do que já acontece em Maringá. Estou me colocando à disposição para iniciarmos as discussões necessárias”, afirmou.
Terezinha detalhou que o conceito de rede de enfrentamento à violência contra as mulheres diz respeito à atuação articulada entre as instituições de serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, com o objetivo de desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam voz às mulheres.
“A construção da autonomia das mulheres não é algo que acontece em questão de dois ou cinco meses, por exemplo. Trata-se de uma luta árdua, um caminhar conjunto para que seus direitos humanos sejam garantidos”, disse.

A rede de apoio à mulher, ela explica, vai além de efetivar os quatro eixos previstos na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres – combate, prevenção, assistência e garantia de direitos –, pois deve lançar novos olhares sobre a complexidade do fenômeno da violência contra as mulheres.
“É preciso acolher, ouvir, acreditar, não desistir de prestar apoio. Vocês são responsáveis, sim, por transformá-las em vencedoras”, destacou.
A secretária municipal de Assistência Social, Adnetra Vieira dos Prazeres Santana, explica que a rede de atendimento à mulher em situação de violência está dividida em quatro setores ou áreas principais: saúde, justiça, segurança pública e assistência social, além de ser composta por duas categorias de serviços.
“Os ‘não-especializados’, como hospitais, serviços de atenção básica, programa saúde da família, delegacias, forças policiais, os Cras (Centro de Referência de Assistência Social), o Centro de Referência Especializados de Assistência Social, Ministério Público e defensorias públicas. Já os serviços especializados são os que atendem exclusivamente a mulheres e que possuem expertise no tema da violência contra as mulheres, como o Centro de Referência em Atendimento à Mulher/Cram”, finalizou.
(Assessoria PMU)


