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Boletim da Sesa registra mais 38 casos confirmados de varíola dos macacos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) confirmou mais 38 novos casos de varíola dos macacos, a Monkeypox, […]

Foto ilustrativa: Agência Brasil
Boletim da Sesa registra mais 38 casos confirmados de varíola dos macacos no Paraná
Redação - OBemdito
Publicado em 1 de setembro de 2022 às 16h38 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 00h03

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) confirmou mais 38 novos casos de varíola dos macacos, a Monkeypox, no Paraná. O total de confirmações chegou a 143 e ainda há 170 casos suspeitos em análise. O boletim foi divulgado na quarta-feira (31/8).

Os novos casos registrados são: 26 em Curitiba, 3 em Cascavel, 1 em Campo Largo, 1 em Corbélia, 1 em Foz do Iguaçu, 4 em Londrina, 1 em Mangueirinha e 1 em Paranaguá. Na Regional de Saúde de Umuarama não há nenhuma confirmação. Alto Piquiri segue com uma suspeita sob investigação. Os casos suspeitos de Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste e Douradina foram descartados.

Veja aqui as cidades com casos confirmados, segundo o boletim da Sesa.

A Monkeypox é uma doença zoonótica viral causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Geralmente é uma doença autolimitada, com os sintomas que duram de 2 a 4 semanas. Período de incubação: geralmente de 6 a 16 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias

TRANSMISSÃO

Ocorre entre humanos, principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado.

A erupção cutânea pode começar nas áreas genital e perianal, e a erupção nem sempre se dissemina para outras partes do corpo. Os sintomas prodrômicos podem ser leves ou ausentes, e podem ser facilmente confundidas com infecções sexualmente transmissíveis (IST).

É importante avaliar com atenção os casos que apresentam úlceras genitais ou perianais para ISTs, sendo que a presença de uma IST não exclui a infecção por Monkeypox.

A Organização Mundial de Saúde orienta abstenção de atividade sexual durante toda a evolução da doença devido à proximidade ocorrida na relação íntima, não por ser considerada IST. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele, e a população em geral pode se prevenir também fazendo o uso de máscara e higienização das mãos.

(OBemdito e Bem Paraná)

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