
Estilo e praticidade dão o toque de sucesso de empresa que faz bolsas para maternidade
Marca de Umuarama teve importantes minutos de fama nacional, na novela Pantanal


É comum passar despercebido, pelo menos para os não muito atentos, mas a indústria de Umuarama tem dado exemplos surpreendentes em eficiência e em sintonia com o mercado consumidor.
É comum passar despercebido, pelo menos para os não muito atentos, mas a indústria de Umuarama tem dado exemplos surpreendentes em eficiência e em sintonia com o mercado consumidor.
A Meg Baby é uma marca que se encaixa nesse rol, quando decide entrar para um nicho pouco explorado e produzir as chamadas ‘bolsas maternidades’, dignas de aparecerem na televisão, em rede nacional.
Sim, isso aconteceu. Foi na novela das nove, O Pantanal. O kit de bolsas da fábrica umuaramense, adquirido pelos produtores, fez parte do enxoval do personagem Jovi. O destaque deixou ainda mais felizes os proprietários, Jéssica Dantas e Aurelino Messias da Silva Neto, que abriram a fábrica em 2015.
Mala com rodinhas, mala de mão, frasqueira, mochila, porta-chupeta e chaveiro com o nome do bebê fazem parte do portfólio da Meg Baby, tudo com acabamento refinado e seguindo modelos ricos em detalhes, mas sintonizados com as tendências da moda. “Cada bolsa é especial e única”, afirma Jéssica, que credita o sucesso da marca no dom de família.


Experiência de família
“Minha família faz bolsas há 20 anos [começou em Guaíra, depois veio para cá]. Eu era pequena e já ajudava minha mãe a cortar as linhas; cresci nesse meio, acompanhando e trabalhando em todos as etapas de produção, o que foi um aprendizado importante”, diz a empresária. E, pela paixão que todos têm pelo negócio, define como “um dom de Deus”.
“Todo enxoval de bebê, que é feito com amor, inclui o conjunto de bolsas; já se tornou um acessório indispensável e as mães valorizam porque as bolsas farão parte de momentos especiais da gestação, do nascimento e dos primeiros anos de vida do bebê… e qual não quer tudo perfeitinho, com charme e delicadeza?”.
As vendas são realizadas pelo site da empresa e pelas redes sociais; a aceitação, segundo ela, é muito boa: o que produz, vende. A marca já foi para os Estados Unidos, Portugal, Espanha e Itália, entre outros países; no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro são os estamos maiores compradores.
Como tantas outras pequenas empesas, a Meg Baby começou na casa dos proprietários e, depois, com apoio da prefeitura, ganhou espaço no incubatório industrial; com nove funcionários [e vagas abertas para mais três costureiras], atualmente está instalada numa sala cedida pelo Centro Industrial Diversificado [barracão do antigo IBC, na zona 6 da cidade].

Conforto
Jéssica conta que todo processo de produção, desde a criação, é gerenciado por ela e o marido. “Nós que criamos os modelos e também confeccionamos; eu na costura e ele, no bordado. Temos máquinas próprias, excelentes, mas quem opera tem que ter amor pelo que faz, senão de nada adianta investir em tecnologia… E nós temos esse amor”, salienta.
Em relação ao modelo, o cliente também tem vez: “Nosso foco maior é personalizar, atender o desejo do cliente, em cores e enfeites, sempre com todo o cuidado de garantir que cada detalhe saia impecável”.
Outra preocupação da Meg Baby é priorizar o conforto e resistência. “Todo material que usamos para a confecção das bolsas são de qualidade indiscutível”, garante Jéssica. “A ideia é deixar as bolsas com visual elegante, mas principalmente com a praticidade e a segurança que as mamães precisam na hora de acomodar os pertences do bebê”.