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Rede de proteção amplia alerta sobre faltas escolares e cigarro eletrônico entre adolescentes

Nos dois quesitos ficou evidente a necessidade de união de esforços para reverter situações preocupantes

Foto: Assessoria PMU
Rede de proteção amplia alerta sobre faltas escolares e cigarro eletrônico entre adolescentes
Redação - OBemdito
Publicado em 8 de setembro de 2022 às 20h25 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 23h39

Dois temas importantes concentraram as atenções na reunião mensal da rede de proteção à infância e adolescência na tarde desta quinta-feira (8) no Centro Municipal de Desenvolvimento e Pesquisa em Educação (CMDPE) da Secretaria de Educação de Umuarama (SME).

Os assuntos abordados foram: infrequência escolar na rede pública e o combate ao uso dos diferentes tipos de cigarro eletrônico. Nos dois quesitos ficou evidente a necessidade de união de esforços para reverter situações preocupantes.

Ao abrir a reunião, a coordenadora de Documentação Escolar da SME, Viviane da Silva Lopes, lembrou que o município registra neste ano o maior índice de infrequência escolar da história, o que se repete também na rede estadual de ensino.

“Criança sem escola é criança sem futuro. Por isso, o município lançou uma grande campanha para conscientizar os pais sobre a importância de manter os alunos na sala de aula. Setembro abre a reta final do ano letivo e as faltas começam a comprometer o ano de muitas crianças”, alertou.

A campanha da SME conta com várias peças publicitárias exibidas em rádios, na televisão, redes sociais, outdoors e até nos cinemas, antes da exibição dos filmes. O município disponibilizou links com os materiais para escolas estaduais, privadas e outros membros da rede de proteção, que também conta com as secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde, Creas, Cras, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Centro da Juventude (Ceju), Guarda Mirim, serviços de convivência e rede estadual de Educação.

O combate ao uso de cigarros eletrônicos por adolescentes e jovens também foi abordado na reunião. Para o sucesso do projeto “Cigarro Eletrônico também não pode!”, a rede de proteção foi convocada a ampliar a divulgação em todos os meios possíveis, por meio de palestras, discussões e apresentação dos malefícios para a saúde.

“Precisamos do apoio e engajamento de todos para que a campanha chegue ao público-alvo, os jovens, para evitar problemas de saúde que certamente se manifestarão no futuro”, defendeu Viviane.

Um grupo de alunos da Guarda Mirim apresentou uma ação que está em curso na entidade e que pode ser levada pra escolas e outras instituições que trabalham com crianças e adolescentes. Eles produziram uma entrevista em vídeo com jovens que usam ou têm contato com o cigarro eletrônico, demonstraram um experimento de capacidade pulmonar com um fumante e um não fumante e também criam um jogral para conscientizar o público ouvinte.

A Secretaria Municipal de Educação e o Centro da Juventude já realizam palestras sobre os malefícios do cigarro eletrônico e estão ampliando a programação para atingir um público maior, bem como as entidades ligadas à Secretaria de Assistência Social.

“Nas palestras com o pessoal das oficinais, percebemos que muitos têm a ideia de que o cigarro eletrônico não faz muito mal. Precisamos convencê-los de que isso não é verdade. Os efeitos são graves e logo poderão ter problemas de saúde”, alertou Karina Lúcia da Silva, coordenadora de oficinas do Ceju, destacando a necessidade de envolvimento dos pais dos jovens nas ações.

Nos dois casos a participação dos pais é fundamental para a solução. “Tanto na obrigação de enviar os filhos para a escola e acompanhar o seu desenvolvimento, quanto nas orientações sobre os riscos do cigarro eletrônico, os pais são muito importantes, bem como a comunidade e toda a rede de proteção, finalizou Viviane Lopes.

(Assessoria PMU)

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