
Mãe de Eloah afirma que consegue perdoar a suspeita de raptar a filha
“Eu consigo perdoar, porque, sem o perdão e o coração leve, a gente não vai subir para o céu”


A mãe da pequena Eloah Pietra dos Santos, sequestrada no bairro Parolin, em Curitiba, afirmou neste sábado que perdoa a suspeita de raptar a criança. Forças de segurança resgataram a menina, de um ano e sete meses, em um cativeiro em Campo Largo, na noite de sexta-feira (24).
“Eu consigo perdoar, porque, sem o perdão e o coração leve, a gente não vai subir para o céu”, disse Érica Alves dos Santos ao Balanço Geral, da RICtv. A suspeita permanece presa por subtração de incapaz.
Segundo as autoridades, após audiência de custódia, a envolvida teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva no domingo (26). Ela deve permanecer isolada na prisão.
A mãe afirmou que ficou aliviada de encontrar a filha, porém não descarta a hipótese de outros envolvidos na situação. “Foi muito ruim não ter notícias, muito desespero, mas, agora que ela apareceu, estamos felizes e aliviados. Porém, ainda fica a dúvida se outras pessoas participaram do crime junto com a mulher. Não queremos nem sair mais. Vamos esperar a polícia finalizar tudo”, afirmou.
O rapto de Eloah
O rapto da criança aconteceu na tarde de quinta-feira (23), no Morro do Sabão, em Curitiba. A mãe contou que a mulher apareceu na casa dela alegando ser agente de saúde e vestida à caráter. Ela disse que levaria Eloah para uma unidade de saúde, pois precisariam fazer exames.
Assim que Érica desembarcou do carro para ajeitar a cadeirinha da filha dentro do automóvel a pedido da suspeita, a mulher acelerou o veículo e fugiu.
O resgate de Eloah aconteceu em Campo Largo no sábado (25), 30 horas após o rapto. A menina estava com o cabelo tingido e alisado. Antes, ela tinha cabelos castanhos e cacheados, porém a suspeita fez com que os fios ficassem loiros e lisos. A estratégia era possivelmente para evitar o reconhecimento.
Segundo o delegado Thiago Teixeira, do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), a suspeita não tinha antecedentes criminais. Além disso, ela havia comprado fraldas e leite para a criança. Em depoimento ela também disse que queria uma criança para ter como filha.
(Com informações Banda B e RIC Mais)