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8 em cada 10 cigarros eletrônicos apreendidos pela PRF foram confiscados no Paraná

Foram mais de 520 mil unidades de cigarro eletrônico apreendidas em todo o estado. Mais do que o dobro do ano anterior.

Foto: Arquivo / PRF
8 em cada 10 cigarros eletrônicos apreendidos pela PRF foram confiscados no Paraná
Redação - OBemdito
Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 20h14 - Modificado em 12 de fevereiro de 2025 às 20h14

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Paraná foi responsável por 84,5% do total de apreensões de cigarros eletrônicos feitas pela corporação no ano passado. Os dados foram divulgados pela central da PRF, em Brasília.

Em todo o Brasil, aproximadamente 621 mil cigarros eletrônicos foram recolhidos pela PRF. Só no Paraná, foram 525 mil unidades.

Na comparação dos números do estado com 2023, o crescimento foi de 251%. Algumas apreensões contribuíram para esse recorde, como a de Santa Terezinha de Itaipu, em maio, com 100 mil cigarros tirados de circulação, e a de Vitorino, no dia 23 de julho, quando a PRF recolheu 129 mil unidades do produto.

Produto não pode ser vendido no Brasil

Os cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como “vapes”, não têm regulamentação no Brasil. Portanto, a comercialização, importação ou distribuição desses produtos caracteriza crime de contrabando.

A fronteira do Brasil com o Paraguai representa um desafio para as forças de segurança do Paraná. Diariamente, remessas de produtos oriundos do país vizinho são apreendidas nas rodovias estaduais e federais. As pessoas abordadas perdem o veículo e são encaminhadas à Polícia Civil ou à Polícia Federal para prestarem esclarecimentos.

Riscos do cigarro eletrônico

O uso de cigarros eletrônicos traz sérios riscos à saúde humana. Especialistas explicam que uma carga de “vape” pode conter a mesma quantidade de nicotina que 30 cigarros convencionais. Além disso, os sabores atrativos e a rápida absorção da nicotina podem influenciar os jovens a consumirem tais produtos.

Os perigos são grandes. O uso desses dispositivos pode levar ao surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita ou hipertensão.

Há ainda o risco da doença pulmonar chamada Evali, sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping, que deixa o pulmão extremamente enrijecido e não tem tratamento específico.

20240719 Cigarros Eletrônicos

(Com informações Governo Federal)

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