Polícia Civil prende segundo suspeito de morte que chocou Umuarama em 2024

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (10) um homem de 22 anos, natural de Guarulhos (SP), acusado de participar do latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou Antônio Carlos Barbosa Cristino em dezembro de 2024, em Umuarama. O suspeito foi detido pela Delegacia de Nova Esperança e encaminhado ao Departamento Penitenciário (Deppen), aguardando transferência para a comarca onde o crime ocorreu.

O crime aconteceu na madrugada do dia 14 de dezembro de 2024, por volta das 0h18, em frente à Borracharia do Jô, no Parque Primeiro de Maio. Segundo as investigações, dois homens agiram em conluio: um deles se aproximou da vítima, que estava sentada em um banco, enquanto o outro, armado com uma garrucha calibre 36GA, escondeu-se atrás de uma parede e efetuou o primeiro disparo, que atingiu Antônio Carlos de raspão na nuca.

Ao tentar fugir, a vítima foi impedida por um copo de vidro arremessado por um dos criminosos. O atirador então recarregou a arma e disparou novamente, acertando o peito da vítima, que ainda correu cerca de 50 metros antes de morrer em decorrência de hemorragia aguda.

Os criminosos roubaram R$ 1.300 em espécie e a caminhonete VW/Saveiro 1.6 branca da vítima, mas acabaram colidindo contra uma cerca no Parque Jaboticabeiras e fugiram a pé. O atirador, um maranhense de 41 anos, já estava preso em Chapadinha (MA). Com a nova prisão, a polícia espera esclarecer detalhes da ação e possíveis conexões com outros crimes.

O caso será enquadrado no artigo 157, §3º, inciso II, do Código Penal (latrocínio), com pena que pode chegar a 30 anos de prisão. A investigação segue em andamento para apurar se mais pessoas estavam envolvidas. Familiares da vítima aguardam justiça, enquanto moradores da região cobram maior segurança.

As investigações foram baseadas em imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. A prisão do segundo suspeito fecha um ciclo importante, mas ainda será verificado se há outros envolvidos’. A Polícia Civil também busca determinar se os acusados têm passagem por outros delitos violentos.

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