
Homem é preso por agredir companheira e filho de 7 anos em via pública em Umuarama
A Polícia Militar foi acionada e encontrou a vítima em estado de choque, com marcas de violência


Um homem de 32 anos foi preso na madrugada deste sábado (12) após agredir a companheira, de 30 anos, e o filho do casal, de 7 anos, no Parque Alto da Paraná, em Umuarama. A Polícia Militar foi acionada por volta das 0h10 e encontrou a vítima em estado de choque, com marcas de violência.
De acordo com o relato da mulher, o agressor a puxou para fora do carro com força, jogando-a no chão, e chegou a empurrar a criança quando o menino tentou defendê-la. Uma testemunha que passava pelo local confirmou à polícia ter visto o momento da agressão. O suspeito, no entanto, negou as acusações, afirmando que sua companheira havia bebido e dirigia de forma perigosa, o que o levou a intervir.
O autor foi levado à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelos atos. A vítima e a criança receberam atendimento e foram encaminhadas para a rede de proteção. O caso ocorre em meio ao aumento de denúncias de violência contra a mulher no Paraná, que registrou mais de 5 mil ocorrências no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.
Uma pesquisa inédita do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Datafolha revela um quadro alarmante: 21,4 milhões de brasileiras (o equivalente a 27,4% das mulheres do país) relataram ter sofrido algum tipo de violência no último ano. O número representa o maior índice registrado desde 2017, quando começou a série histórica do estudo, e expõe o agravamento da violência de gênero no Brasil.
Os dados, coletados entre janeiro e fevereiro de 2025 em todas as regiões do país, mostram que as agressões verbais e psicológicas lideram as ocorrências: 45,6% das vítimas relataram ter sido insultadas ou humilhadas publicamente. No entanto, os números mais preocupantes dizem respeito às violências física e sexual. Quase uma em cada cinco mulheres (18,9%) sofreu agressão física, enquanto 10,7% foram vítimas de abuso sexual – incluindo desde assédio até estupro.