
Forças de segurança desarticulam quadrilha de roubos a bancos no Paraná
Foram cumpridos um mandado de prisão e três de busca e apreensão

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, focada na desarticulação de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e a carros-forte. Ações ocorreram simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.
Foram cumpridos um mandado de prisão e três de busca e apreensão. Um suspeito foi preso, e apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O alvo é investigado por participação na tentativa de roubo frustrada em janeiro, em Ponta Grossa, e no assalto à Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, ocorrido em setembro de 2024.
O secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, destacou a relevância da cooperação entre as instituições. “Estamos diante de mais um exemplo da eficiência da integração entre as forças policiais. Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.
As investigações a quadrilha de roubos a bancos foram conduzidas pelos setores de inteligência das duas instituições. Participaram da operação os grupos TIGRE e FERA/DENARC, da PCPR, e o COE/BOPE, BPRONE, CIOC e DINT, da PMPR.
O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, reforçou a importância do trabalho contínuo. “A cooperação entre as instituições foi essencial para esse resultado. Seguiremos firmes no compromisso de desarticular quadrilhas perigosas e impedir crimes de grande impacto”, disse.

Na primeira fase da operação, em 17 de janeiro, o grupo foi localizado em uma chácara na região de Ponta Grossa. Houve confronto armado, resultando na morte de seis suspeitos. Foram apreendidos sete fuzis, uma metralhadora .50 — armamento de uso militar —, munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.
O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, destacou a importância da ação integrada. “Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná em agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”, declarou.
O nome da operação simboliza a integração das forças de segurança do Estado. As duas fases da Integrare reforçam o compromisso do Paraná com a atuação articulada e eficaz no combate ao crime organizado e as quadrilhas de roubos a bancos.
