
Pesquisa do Ipardes chega a Umuarama e deve visitar centenas de domicílios até junho
Os agentes são identificados por crachá com foto, colete e materiais informativos


O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) iniciou nesta semana uma etapa decisiva da maior pesquisa socioeconômica da história do Paraná. Umuarama e mais 130 municípios paranaenses recebem os pesquisadores da Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR), que visa traçar um retrato atualizado da realidade das famílias no estado.
A ação, inédita entre os estados brasileiros, já visitou 33 mil residências e aplicou mais de 21 mil entrevistas presenciais. Em cerca de 7.200 domicílios, no entanto, os moradores não foram localizados após três tentativas.
Nesses casos, os agentes deixam comunicados para agendamento posterior. Ao todo, a pesquisa pretende alcançar 60 mil casas até o fim de junho. O levantamento começou na segunda quinzena de março e já passou por 139 cidades. Trinta e um municípios finalizaram a coleta de dados, enquanto 27 apresentam mais de 80% do trabalho concluído.
Segundo o Ipardes, o estudo vai gerar dados detalhados sobre condições de moradia, escolaridade, trabalho, renda, hábitos e alimentação.
Resultados da Pesquisa do Ipardes serão divulgados ainda em 2025
Os primeiros dados da PAD-PR serão divulgados ainda este ano, por meio de um painel interativo no site do Ipardes. O sistema apresentará gráficos, tabelas e análises. A pesquisa estadual supera a amostragem da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, que realiza até 20 mil entrevistas no Paraná.
A PAD-PR já ultrapassou esse número, com o triplo da cobertura prevista pela PNAD. Jorge Callado, presidente do Ipardes, destacou que o levantamento fornecerá dados essenciais para políticas públicas e investimentos. “As informações orientarão ações do governo e da iniciativa privada”, afirmou.
Segurança e sigilo garantidos
As entrevistas duram entre 10 e 15 minutos. Os agentes são identificados por crachá com foto, colete e materiais informativos. As respostas são protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e usadas apenas para fins estatísticos.
A pesquisa é financiada com recursos do Fundo Paraná, administrado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A participação da população é considerada essencial para garantir que as particularidades de cada região sejam bem representadas.
A lista completa das cidades que recebem os pesquisadores nesta semana inclui Umuarama, Londrina, Maringá, Cascavel, Curitiba, Ponta Grossa, entre outras.