
Celebração religiosa na Peco reforça a importância da fé na reinserção social de presos
A missa reuniu cerca de 70 pessoas privadas de liberdade, além de policiais penais e monitores


A Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste (Peco) recebeu a presença do Frei Maurício Solfa da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Ele esteve na unidade carcerária para celebrar uma missa com os internos.
A equipe da Pastoral Carcerária também participou da celebração religiosa na Peco. A missa reuniu cerca de 70 pessoas privadas de liberdade (PPL), além de policiais penais e Monitores de Ressocialização Prisional (MRP).
Arnobe Lemes dos Reis, coordenador da Regional Administrativa da Polícia Penal do Paraná (PPPR) em Umuarama, falou sobre a importância da celebração. “Garantir e incentivar ações como essa é reconhecer que a privação de liberdade não anula a dignidade humana. A assistência religiosa reafirma que todos têm o direito de reconstruir sua trajetória e de encontrar um novo sentido para a vida. Bem como, de retornar ao convívio social, transformados pela fé e pela reflexão”, destacou.
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Para Sandro Marcos Bariquelo, diretor da Peco, a presença da assistência religiosa dentro das penitenciárias vai muito além do cumprimento de um direito constitucional. “Ela representa um importante recurso de humanização, que contribui significativamente para o bem-estar emocional e espiritual das pessoas privadas de liberdade”.
Além disso, o diretor da Peco afirma que: “Em um ambiente marcado por rotinas rígidas, afastamento familiar e desafios constantes, a fé se torna uma fonte de consolo, reflexão e reconstrução pessoal”, enfatizou.

Assistência religiosa na Peco
Frei Maurício comentou que a participação dos custodiados da Peco e dos servidores na celebração reforça ainda mais o papel integrador da assistência religiosa. “Policiais penais e os servidores MRP, ao compartilharem momentos de espiritualidade com os internos, ajudam a construir uma convivência mais respeitosa e mais colaborativa dentro da unidade”, afirmou o religioso.
A iniciativa também evidencia a importância da atuação da Pastoral Carcerária e das comunidades religiosas no apoio aos trabalhos de reintegração social. Além disso, o envolvimento de representantes religiosos mostra o compromisso social da igreja com aqueles que buscam recomeçar. Mesmo em meio à privação da liberdade. A celebração na Peco aconteceu no último no dia 23 de julho.

(Informações: Polícia Penal do Paraná)