Rodrigo Mello Publisher do OBemdito

Homem que matou estudante em pensionato é baleado após invadir unidade do Sesi

Osvaldo dos Santos Pereira Júnior ficou conhecido em 2019 após matar um estudante

Foto: Plantão Maringá
Homem que matou estudante em pensionato é baleado após invadir unidade do Sesi
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 19 de agosto de 2025 às 14h47 - Modificado em 19 de agosto de 2025 às 14h47

Um homem de 33 anos foi baleado pela Polícia Militar nesta terça-feira (19), em Maringá, no norte, após invadir uma unidade do Sesi que oferece serviços de Medicina do Trabalho. O suspeito, identificado como Osvaldo dos Santos Pereira Júnior, ficou conhecido em 2019 após matar um estudante dentro de um pensionato na Zona 7 da cidade.

Segundo o tenente Eduardo Cortez, do 4º Batalhão, o homem havia ido ao local para realizar um exame demissional. Ele portava duas facas e teria assediado duas mulheres. Um terceiro homem tentou intervir, momento em que Osvaldo reagiu com ameaças.

De acordo com a Polícia Militar, ele chegou a iniciar o procedimento médico quando a equipe foi acionada. Ao ser abordado, sacou as facas e avançou contra os policiais. Os agentes reagiram e atiraram.

Ferido, Osvaldo recebeu os primeiros atendimentos de profissionais da própria instituição. Em seguida, foi intubado pelo Samu e encaminhado a um hospital. Testemunhas relataram que ele apresentava comportamento alterado, falas desconexas e sinais de uso de drogas.

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Caso de 2019

O episódio remete a um crime que marcou Maringá. Na madrugada de 17 de março de 2019, Osvaldo invadiu um pensionato na Rua Mandaguari e atacou estudantes com uma faca.

Dois jovens conseguiram escapar, mas Orivaldo José da Silva Filho, 22, estudante de química, morreu após ser golpeado diversas vezes. O agressor ainda perseguiu outras vítimas pelas ruas antes de ser detido pela polícia.

Na época, foram encontrados no celular de Osvaldo registros que mencionavam “terrorismo religioso”, “alienígenas” e “extraterrestres”.

Julgamento

O julgamento ocorreu em 2021. A Justiça considerou que Osvaldo sofria de doença mental e não tinha plena consciência de seus atos. Ele foi absolvido e internado em um hospital de custódia por três anos.

(OBemdito com informações Plantão Maringá)

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