
Atleta de Cruzeiro do Oeste conquista títulos pelo Avaí e sonha com carreira profissional
Nilton Francez Machado Júnior, de 17 anos, saiu de casa aos 13 anos e hoje já colhe os frutos de seu desempenho


Natural de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, o jovem meio-campista Nilton Francez Machado Júnior, de 17 anos, desponta como uma das promessas do futebol de base no Brasil. Hoje no Avaí, de Florianópolis, ele acumula títulos e já carrega consigo uma trajetória marcada por esforço, sacrifícios e o apoio incondicional da família.
Filho da professora de educação física Tatiane Geline e do técnico agrícola Nilton Francez Machado, o garoto começou a carreira em uma escolinha de futebol da cidade. Em janeiro deste ano, chegou ao Avaí, onde conquistou o Campeonato Catarinense Sub-17 e a Sul-Americana Alcans Cup 2025.
A mãe, emocionada, conta com orgulho cada passo do filho. “Recentemente eles foram campeões do campeonato catarinense de base”, disse Tatiane.
A caminhada até os títulos exigiu perseverança. Nilton iniciou no Vasco de Cruzeiro do Oeste, depois passou pelo Azuriz de Pato Branco, onde jogou até os 15 anos. Dali seguiu para o São Paulo, em Cotia, e mais tarde para o Inter de Limeira, em São Paulo.

Tatiane recorda os primeiros sinais de talento: “O Júnior sempre gostou de bola. Quando começou a andar e viu a primeira bola, já começou a brincar. Cresceu jogando na escolinha e se destacando nos jogos. Com 13 anos, ele foi para o Azuriz, e logo em seguida veio o convite do São Paulo. Com essa idade ele já foi morar fora de casa”.

A distância, segundo a mãe, foi o maior desafio. “No primeiro ano foi bem difícil manter ele longe. O mais difícil é a saudade. Agora, com o Avaí, ele tem alojamento, moradia e refeições custeadas pelo clube. Isso dá mais segurança para nós”, disse.
Mesmo assim, o apoio familiar nunca faltou. Tatiane fazia questão de levá-lo a competições para que pudesse ser observado por olheiros. “Tudo que eu sabia que tinha olheiros, eu levava. A gente sempre incentivou”.

O jovem, que cursa o segundo ano do ensino médio, sonha em se tornar jogador profissional. A mãe reforça a esperança da família: “Eu espero que ele se profissionalize porque é o sonho dele. Ele sempre foi muito determinado. Hoje, a cada jogo, ganha mais experiência e melhora o desempenho. Eu só desejo que ele se dê bem nessa profissão que escolheu”, finaliza.



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