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Suspeito de ter assassinado Maria Mônica nega crime e diz que tentou ressuscitar companheira

Ele foi ouvido na tarde desta segunda-feira, por videoconferência, pelo delegado Gabriel Menezes

Suspeito de ter assassinado Maria Mônica nega crime e diz que tentou ressuscitar companheira
Redação - OBemdito
Publicado em 29 de novembro de 2021 às 17h48 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 17h44

Devani de Souza Duarte, 39 anos, prestou depoimento ao delegado Gabriel Menezes, da 7ª Subdivisão Policial (7ª SDP), por videoconferência, após ser preso no Piauí (saiba mais aqui).

Ele é suspeito de ter assassinado a técnica de enfermagem Maria Mônica Cajueiro, de 35 anos, em setembro deste ano.

O crime, a princípio, foi tratado como suicídio. Ao longo das investigações, todavia, a Polícia Civil (PC) abriu o leque de opções e considerou o feminicídio, após questionamentos da família.

“As lesões encontradas na vítima e também o local do crime são compatíveis com uma cena de suicídio, então hoje, apesar da prisão, que efetuada primordialmente porque ele havia fugido, não é possível afirmar hoje que realmente foi um crime de feminicídio”, argumentou Menezes. (Veja a entrevista completa acima)

No curso da investigação os policiais ouviram uma testemunha que corrobora a tese de feminicídio. “Nós temos um depoimento isolado no inquérito dizendo que ele teria confirmado que praticou o crime contra a vítima”, contou o delegado a OBemdito.

O ACUSADO

Devani foi espontaneamente até uma delegacia no Piauí e ficará preso por 30 dias, prazo que o inquérito deve ser concluído.

Ele foi preso preventivamente não por ser o principal suspeito do eventual assassinato, mas por ter deixado Perobal.

Ao delegado, durante o depoimento, o homem negou qualquer crime e mencionou que tentou reanimar a companheira quando a encontrou caída. “… Ele [disse que] tentou ressuscitar, fazer massagem em sua companheira, mas não obteve êxito”, explicou o delegado.

As equipes do 7º Subdivisão Policial (7º SDP) vão continuar os trabalhos de investigação para apurar mais elementos que possam confirmar o suicídio ou o feminicídio. O caso será reanalisado com a oitiva do suspeito e o inquérito deve ser concluído ainda neste ano.

Relembre o caso aqui.

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