
Patriotas de Umuarama farão mobilização na praça Miguel Rossafa em apoio a Bolsonaro
O ato, que foi convocado pelo ex-presidente, vai acontecer no próximo dia 16 e deverá contar com um grande número de apoiadores


Os Patriotas de Umuarama realizarão uma grande mobilização no próximo dia 16 de março, em apoio às manifestações convocadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O evento será na Praça Miguel Rossafa, a partir das 10h da manhã, e contará com adesivaço e buzinaço.
Inicialmente, o grupo considerava viajar para Curitiba ou Rio de Janeiro, onde serão realizados eventos maiores. No entanto, após uma reunião nesta quinta-feira (6), ficou decidido que a mobilização será no próprio município de Umuarama.
A convocação para os atos foi feita por Bolsonaro em 16 de fevereiro. Em um vídeo, o ex-presidente pediu a participação da população nas manifestações em todo o Brasil, com destaque para as capitais e a Praia de Copacabana, no Rio. O objetivo central é a defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, a liberdade de expressão e a elegibilidade de Bolsonaro para as eleições de 2026.
“Dia 16 de março, estarei em Copacabana às 10h da manhã com o nosso povo, pacificamente, defendendo a liberdade de expressão, a anistia para os patriotas e o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro.
O evento será marcado pela presença de figuras políticas e religiosas, como o pastor Silas Malafaia, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Nikolas Ferreira. Malafaia, uma das principais lideranças do movimento evangélico, confirmou sua participação e discurso no evento. A mobilização será marcada por uma forte mensagem conservadora e religiosa.
As manifestações ocorrem em um cenário de intensa polarização política no Brasil. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta dificuldades, com um afastamento crescente do Congresso Nacional e tensões internas no governo, como a nomeação de Gleisi Hoffmann para o Ministério das Relações Institucionais e a possível indicação de Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência.
Além disso, o governo também enfrenta críticas devido à inflação dos alimentos, que elevou os preços de produtos essenciais na cesta básica.
